NOTA DE PESAR

A Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (AMPEM) comunica com pesar o falecimento do Sr. Jonas Fernandes de Sousa, sogro do promotor de justiça de Timon, Nelson Nedes Ribeiro Guimarães.

O óbito se deu no último sábado (06/03) e o sepultamento ocorreu neste domingo (o7/03), no cemitério do Povoado Barras, município de Passagem Franca – MA.

Muito respeitosamente, a AMPEM presta condolências e deixa os mais sinceros pêsames aos familiares e amigos.

AMPEM informa sobre os horários dos serviços prestados na Associação entre os dias 5 e 14 de março

A AMPEM informa que todos os serviços comerciais prestados nas dependências da Associação, bem as atividades esportivas, deverão ocorrer estritamente no horário das 6h às 21h, conforme Decreto do Governo do Estado nº 36.531 de 03 de março de 2021 e a Portaria da Casa Civil nº 50 de 04 de março de 2021.

Diretores da AMPEM se reúnem para debater assuntos de interesse da classe

Foi realizada, na tarde desta sexta-feira na sede do Calhau, reunião ordinária de diretores da Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (AMPEM). Foram discutidas pautas de interesse da classe, como a PEC Emergencial, Requerimento Assistência Médico Social e a criação do Fórum das Carreiras Jurídicas do Estado do Maranhão com a Associação dos Defensores Públicos e Associação dos Magistrados. Durante a reunião também foi discutida a situação da Pandemia da COVID-19 em São Luís.
 
Participaram da reunião o presidente da AMPEM, Gilberto Camara, o 1° vice-presidente, Reinaldo Campos Júnior, a 2ª vice-presidente, Isabelle de Carvalho Fernandes Saraiva, o 1º secretário, André Charles Alcântara Martins e o 1º tesoureiro, Esdras Liberalino Soares Júnior.
 
Além dos assuntos já mencionados, foram aprovadas ações que visem a melhoria da estrutura voltada para a prática de esportes na Associação, bem como dos demais espaços da sede que necessitem de eventuais reparos.

Promotores participam de obra que discute a atuação do Tribunal Popular do Júri na atualidade

A obra “Tribunal do Júri: O Ministério Público em defesa da Justiça”, produzida com artigos de mais de 40 autores, também conta com os trabalhos dos promotores de justiça e associados à AMPEM, Sandro Carvalho Lobato de Carvalho, Saulo Jerônimo Leite Barbosa de Almeida e Márcio Thadeu Silva Marques.

O livro, que está em sua segunda edição, busca analisar o trabalho desenvolvido pelo Tribunal Popular do Júri à luz da complexidade das relações contemporâneas da sociedade brasileira, considerando que o Código de Processo Penal, que regula o tribunal, é datado de 1941. 

A partir disso, surge a necessidade em discutir o instituto do Tribunal do Júri considerando as nuances da criminalidade nos dias atuais, uma vez que este não se limita mais a analisar os casos de crimes cometidos pelo “homem médio”, mas sim a julgar, em sua maioria, crimes dolosos contra a vida perpetrados em situações de guerra do tráfico de entorpecentes.

A obra está à venda na livraria virtual Dialética. Clique aqui para acessar o site.

Presidente da AMPEM recebe visita institucional do presidente da Associação dos Defensores Públicos do Maranhão, Cristiano Matos

Foto: Comunicação AMPEM.

O presidente da Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (AMPEM), Gilberto Camara, recebeu na manhã desta sexta-feira, 19, uma visita institucional do presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Maranhão (ADPEMA), Cristiano Matos de Santana.

Durante o encontro foram discutidos temas de interesse de ambas as classes, como a ação popular contra a Lei de Emolumentos dos fundos do Ministério Público e da Defensoria Pública do Maranhão, a cooperação entre as entidades, a reforma estadual da previdência, dentre outros assuntos.

O presidente Cristiano Matos destacou a importância da visita institucional para fortalecimento de demandas em comum. “Realizamos este encontro entre as entidades, eu enquanto representante das defensoras e dos defensores públicos do Maranhão para trazermos à tona algumas discussões em comum para as duas carreiras, sempre em prol do povo do estado”, explicou.

Ao pontuar detalhes dos assuntos abordados na reunião, o presidente Gilberto Camara explanou sobre a expectativa entre a AMPEM e a ADPEMA, no sentido de gerar e debater ações que visem o bem-estar e a garantia de direitos da categoria.

“Junto aos assuntos mencionados, discutimos também a realização de parcerias, não só na capital como no interior do estado, além da realização de outras atividades comuns de interesse geral das duas classes, principalmente com a perspectiva da reforma da previdência do estado do Maranhão. Então, traçamos alguns objetivos a serem alcançados em 2021 e trocamos experiências administrativas de maneira que possamos desenvolver ainda mais nossas associações com bases em trabalhos já exitosos de cada uma das instituições”, declarou.

Vírus da Ilegalidade

Lino Raposo Moreira, PhD, Economista
Da Academia Maranhense de Letras.

Lino Raposo Moreira. Foto: Academia Maranhense de Letras.

Um dos tormentos perenes dos habitantes desta cidade de São Luís é a poluição sonora. Existe no Maranhão uma Lei do Silêncio, que trata, entre diversos outros itens, do nível de emissão de sons em todo o Estado. No entanto, na prática, seus cidadãos têm vivido, faz muitos anos, sob a ditadura dessa infração grave da legislação ambiental, com todos os males físicos e mentais daí advindos, conforme mostram centenas de estudos, sem as autoridades (ir)responsáveis pelo meio ambiente cumprirem seu dever.

Quais os motivos de algumas autoridades não atuarem como deveriam? O principal é a visão e os interesses políticos de curtíssimos prazos dos administradores. Omitindo-se, grande parte deles pensa ganhar mais votos do que ganharia reprimindo o infrator. Alguns não querem se incompatibilizar com algum “influencer não digital”, talvez vereador ou deputado; outros não desejam desagradar nenhum “influencer político” de araque, e assim por diante. Isso faz parte da cultura do mal afamado jeitinho brasileiro.

Nem tudo, porém, pertence ao mundo do sem jeito. Recentemente li uma nota da AMPEM – Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão, de apoio ao promotor de Justiça Cláudio Guimarães. Tal posicionamento nos dá esperança de eliminação do caos ambiental dominante por aqui.

Qual a razão desse pronunciamento da AMPEM? O promotor Cláudio Guimarães, coordenador da Operação Harpócrates (o deus do silêncio), integrada, ainda, pelas polícias Civil e Militar; Corpo de Bombeiros; Secretaria de Trânsito e Transporte vem cumprindo seu dever de fiscalizar bares e restaurantes e exigir obediência ao ordenamento legal. Só assim a ocorrência de infrações à Lei do Silêncio será evitada, como também o será a de aglomerações e outros comportamentos contrários ao esforço de controle da pandemia da covid-19, por parte de frequentadores desses estabelecimentos, com a conivência de seus proprietários. Como sabe, a covid é doença letal e já causou a morte de 250.000 pessoas no Brasil aproximadamente.

Quando a firmeza da operação foi percebida, levantou-se campanha contra Cláudio, de parte de alguns políticos e de proprietários de bares e restaurantes, interessados tão só na própria reeleição ou em lucros, à custa da vida alheia, mas desinteressados pelo direito constitucional de os cidadãos viverem em bem-estar com sua família. Nessas horas, mostra o histórico desses casos, apelos são feitos pelos violadores da lei em favor de um acordo – que acordo não seria –, pelo qual as autoridades fechariam os olhos a práticas ilegais, em nome da criação ou preservação de empregos. Ora, por esse raciocínio, também se poderia ser compreensivo com o mercado de drogas, pois o combate contra seus barões também leva ao desemprego muitos soldados do tráfico. Não se pode nem se deve negociar com quem age ilegalmente.

As ameaças contra a missão do promotor Cláudio Guimarães são parte de uma cultura acostumada a considerar normal a existência de leis que não pegam e não são aplicadas. Estas servem, assim, apenas ao fim de criação de propaganda enganosa, como na afirmação falaciosa de termos “uma das melhores legislações ambientais do mundo”. Não adianta tê-la, se não é obedecida.

Já passamos da hora da aplicação efetiva das leis aqui. O apoio ao bom trabalho feito pela Operação Harpócrates não é favor, é obrigação. Não respeitar as leis é como espalhar o vírus da ilegalidade nas próprias entranhas da sociedade.

Novos decretos do Presidente da República alteram normas de aquisição e registro de armas de fogo por membros do MP

Na última sexta-feira (12), foi publicado no diário oficial novos decretos Presidente da República tratando do registro, porte, renovação de registro e outros assuntos relacionados a arma de fogo (Decretos nºs 10.627, 10.628, 10.629 e 10.630, de 12 de fevereiro de 2021).

As novas normativas contemplam pleitos da CONAMP, conforme requerimentos protocolados pela entidade junto à Presidência da República, à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Comando do Exército e ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Os membros do Ministério Público podem, portanto, utilizar armas do acervo de CAC para defesa pessoal. Foi também modulada a exigência de comprovação de habitualidade para a concessão ou renovação de registro e para a emissão de guia de tráfego, bastando a apresentação da identidade funcional, acompanhada de declaração de próprio punho. Há ainda a permissão de aquisição além do limite comum de 02 armas de uso restrito, desde que a instituição de origem ateste o cumprimento dos requisitos legais e regulamentares à aquisição de arma de fogo. Os decretos estabelecem que os procedimentos atinentes ao registro e demais atos sejam preferencialmente eletrônicos.

“A partir dessas modificações e de todo o trabalho realizado, cujo foco principal foi possibilitar o exercício constitucional e legal da prerrogativa funcional de porte de arma, a CONAMP reafirma sua posição de defensora das prerrogativas dos membros do Ministério Público Brasileiro”, afirma o presidente da CONAMP, Manoel Murrieta.

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