O Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Maranhão (CSMP-MA) aprovou, por unanimidade, Moção de Louvor aos promotores de justiça, Gilberto Camara França Junior, Marco Aurélio Fonseca Ramos, e André Charles Alcântara pela atuação no caso Mariana Costa, que resultou na condenação de Lucas Porto por 39 anos pelo assassinato e estupro da publicitária. A Moção é de autoria da Corregedoria Geral do MP e foi apreciada durante sessão do Conselho realizada na última sexta-feira (9).
A corregedora-geral do Ministério Público do Estado do Maranhão, Themis Maria Pacheco de Carvalho, destacou a importância desse reconhecimento pelo árduo trabalho realizado pelos membros do MP maranhense e também pela simbologia do caso, que representa a luta contra a violência da mulher e de todos os crimes contra a vida. “Foi uma longa, cansativa e vitoriosa sessão, que mostrou para a sociedade o papel e a real importância do Ministério Público em uma sessão de julgamento”, resumiu a corregedora-geral.
Todos os conselheiros presentes à sessão reconheceram o trabalho realizado pelos membros do Ministério Público e a dedicação na longa e exaustiva sessão iniciada em 30 de junho e que duração de cinco dias até a apresentação da decisão final tomada pelo júri.
“Eu fui pessoalmente acompanhar o final da sessão do júri e os promotores Marco Aurélio e Andre Charles atuaram com muita garra durante cinco dias de júri e os dois promotores foram aguerridos”, destacou o procurador-geral de justiça, Eduardo Jorge Heluy Nicolau. Atuaram no júrios promotores de justiça Marco Aurélio Ramos Fonseca e André Charles Alcântara. Já o promotor de justiça Gilberto Camara França Junior, à época respondendo pela 28ª Promotoria Criminal de São Luís, foi autor da denúncia contra Lucas Porto. A sessão do júri foi presidida pelo juiz José Ribamar Heluy Junior.